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Reestruturando a gestão financeira para melhorar a competitividade

 

O processo de inserção das empresas brasileiras na economia mundial forçou muitos empresários a modificarem sua mentalidade de gestão dos negócios, repensando a organização financeira de suas empresas, bem como a relação destas com o mercado. Além disso, tornou-se necessário reestruturar processos produtivos, políticas e premissas administrativas e também a utilização de novas ferramentas gerencias para tomada de decisão.

 

Neste caminho, o gestor financeiro passou a ter um papel fundamental no desenvolvimento das empresas, dividindo esta gestão em dois processos fundamentais, gestão financeira operacional e gestão financeira estratégica. O que diferencia esses processos é que, na operacional, o gestor está focado nas movimentações do departamento financeiro, que pode ser dividido em operações tais como contas a pagar, contas a receber, tesouraria, entre outras. Já na estratégica preocupa-se com a junção das informações organizadas e lançadas nas atividades operacionais, fazendo assim, o controle de critérios para o desenvolvimento desejado pela empresa. Pode-se ter um setor operacional bem definido e com ótimos processos, mas não conseguir reverter isso em ações estratégicas de desenvolvimento. Costumo dizer que a gestão financeira estratégica é quem dá a “musculatura” e o tempo certo para o crescimento das empresas, mas, se a gestão financeira operacional não tiver feito bem seu trabalho, a direção a ser seguida pode estar totalmente equivocada.

 

A sincronia entre os processos financeiros e dos outros setores tais como produção, estoque e vendas tem um papel fundamental para o desenvolvimento do negócio. Para isso sugere-se a utilização de algumas ferramentas para auxiliar a gestão, entre elas:

 

  • Fluxo de caixa – é o registro de entradas e saídas de um determinado período da empresa que, além de registrar o ocorrido, também serve de base para as projeções financeiras e orçamento de uma movimentação futura.
  • Demonstrativo de Resultado – muito usado na contabilidade como DRE (demonstrativo de resultado do exercício) tem a função de consolidar as informações do fluxo de caixa, porém de maneira sintética e agrupada, tem foco no lucro/prejuízo de um determinado período.
  • Orçamento – toma como base o fluxo de caixa para projeções do ano seguinte, normalmente separado pelos diversos setores ou centros de custos, onde cada gestor deverá organizar suas metas de receitas e despesas, determinadas no planejamento estratégico da empresa.
  • Análise de custos – ferramenta que se tornou importantíssima em tempos de margens cada vez mais apertadas, servindo para auxiliar a formação de preços de vendas de produtos e ou serviços.

 

Essas são algumas alternativas para empresário e gestores financeiros utilizarem para a melhor tomada de decisão considerando ainda o segmento de atuação.

 

É importante o equilíbrio das ferramentas financeiras e contábeis, pois estas, mesmo tendo fortes ligações e afinidades, devem ser organizadas para que possam se complementar dentro do processo de tomadas de decisão das empresas, principalmente no entendimento de quando usar as ferramentas contábeis e quando usar as ferramentas financeiras, mas também qual a harmonia correta de cada uma das ações e estratégias das organizações.

 

 

Por Aliel de Oliveira – Administrador de empresas, consultor Aport Empresarial, especialista em Finanças.

Fonte:CDL Passo Fundo.

 

 

Data: 15/01/2020

 

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