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Compra, Venda e Fusão (M&A) sem Confusão!

 

A confusão pode estar somente pelo desconhecimento, mas também pode ser uma grande oportunidade para desenvolver o seu negócio, por isto vou direto ao assunto, vender e comprar empresa não é a mesma coisa que vender outros tipos de bens, onde uma avaliação técnica ou uma comparação com alguns parâmetros de mercado são suficientes. Exemplos deste tipo de avaliação de bens é a tabela FIPE para carros, ou valor do CUB em construções. E a sua empresa, quanto vale? Que outros cuidados temos que tomar ao fazer este tipo de negociação? Qual o melhor momento para buscar este tipo de solução? Diante destas dúvidas, seguem algumas dicas.

A primeira dica se refere a desmistificar alguns tabus em relação a este tipo de negócio, pense nisto como uma estratégia de desenvolvimento ou sustentação da empresa, pois é mais comum no mundo a negociação de empresas, seja em compras, em vendas ou em fusões. Esta estratégia serve para crescimento, acesso a novos mercados, melhoria de gestão, organizar sucessão, proteger-se de outras concorrências, entre outras possibilidades.

Para ter uma transação de M&A (traduzindo significa fusões e aquisições) de empresas, é necessária uma avaliação, onde o método mais utilizado é o fluxo de caixa descontado, ou seja, a capacidade de geração de riqueza que o negócio poderá gerar. Neste caso, são necessários alguns cuidados técnicos sobre o que considerar nas projeções de receitas, bem como seus custos e despesas. Dependendo dos critérios considerados, o valor da empresa muda totalmente. Neste caso, o recomendado é buscar este processo quando sua empresa está bem financeiramente, pois neste momento terá melhor valor de mercado.

Num processo de negociação um pouco mais avançado, uma Due Diligence gera maior segurança para quem está comprando, pois numa espécie de auditoria são identificadas as qualidades dos ativos (Ex: contas a receber, mobiliários, imobilizados)  e os compromissos explícitos, ou não, nos passivos (dívidas com fornecedores, trabalhistas, tributárias, bancárias, entre outras) da empresa. Recomenda-se que seja analisado com profundidade as contas da empresa transacionada.

 Os aspectos jurídicos da sociedade, como composição societária, forma jurídica do contrato social existente e ainda as composições de cláusulas contratuais que protegerão tanto o comprador quanto o vendedor na negociação. Neste caso a dica é: tenha profissionais competentes para tratar do assunto, pois ficarão baratos comparados as “dores de cabeça” que poderão gerar.

A cada dia surgem novas ferramentas e experiências que profissionalizam o processo de M&A, mas reitero que um aporte técnico evita muitos problemas, construindo uma negociação onde todos possam ter ganhos. Como empresário tome cuidado, mas não deixe de colocar esta hipótese de M&A no desenvolvimento do seu negócio. Sucesso aí.

 

 

Data: 14/02/2019

 

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